Primeiramente vamos
falar de ANSIEDADE. Você sabe o que essa palavra significa?
Diferentemente
do que geralmente as pessoas pensam, a ansiedade pode ser um estado afetivo
normal. Ela pode servir como detecção e antecipação de ameaças e atuar como um fator
modulador do funcionamento cognitivo, permitindo ao indivíduo permanecer
atento, tendo como base objetiva uma ameaça ou perigo existente e decorrente da
realidade externa.
Mas também é importante
estar atento para perceber quando
estas manifestações são muito intensas, duradouras ou desproporcionais trazendo
prejuízo para a vida do paciente e sendo possível realizar o diagnóstico de
TRANSTORNO DE ANSIEDADE.
É importante salientar
que a ansiedade patológica pode ser secundária às doenças orgânicas como
hipertireoidismo, insuficiência cardíaca congestiva, doenças pulmonares
obstrutivas crônicas, além de uso ou abstinência de substâncias psicoativas.
Os sintomas ansiosos
podem apresentar-se como uma mistura de manifestações:
·
somáticas
(taquicardia, hiperventilação, sudorese, entre outros)
·
comportamentais
(agitação e insônia, por exemplo)
·
cognitivas
(irritabilidade, desatenção, nervosismo)
ATENÇÃO
PARA O DIAGNÓSTICO CORRETO, POIS...
Muitos desses sintomas
podem ser encontrados nos diferentes transtornos de ansiedade, porém o
diagnóstico deve ser particular e realizado a partir da manifestação
predominante em cada paciente. O diagnóstico psiquiátrico exceto em casos
especiais onde a relação entre um fator etiológico e os sintomas é identificada,
será sempre um diagnóstico clínico, ou seja, baseado na anamnese e no exame do
estado mental.
MAS, E O QUE OS ESTUDOS ATUAIS MOSTRAM...
Os estudos reforçam a ideia de que os transtornos de ansiedade estejam entre os mais prevalentes e incapacitantes do ponto de vista da saúde pública da população brasileira. Os pacientes portadores desses transtornos apresentam redução significativa da qualidade de vida, com menor produtividade, maior morbidade e mortalidade, e maiores taxas de comorbidade (associado a outro transtorno).
TRATAMENTO...
O tratamento para esses transtornos é baseado no uso de fármacos, principalmente antidepressivos e benzodiazepínicos, e na psicoterapia que pode ser das mais diversas modalidades podendo focar nos aspectos de aprendizagem e condicionamento próprios da ansiedade patológica. Podemos observar que apesar de avanços recentes no manejo e na compreensão desses transtornos, o tratamento da ansiedade ainda constitui um desafio para a prática clínica.
NÃO PERCAM OS PRÓXIMOS POSTS...
MAS, E O QUE OS ESTUDOS ATUAIS MOSTRAM...
Os estudos reforçam a ideia de que os transtornos de ansiedade estejam entre os mais prevalentes e incapacitantes do ponto de vista da saúde pública da população brasileira. Os pacientes portadores desses transtornos apresentam redução significativa da qualidade de vida, com menor produtividade, maior morbidade e mortalidade, e maiores taxas de comorbidade (associado a outro transtorno).
TRATAMENTO...
O tratamento para esses transtornos é baseado no uso de fármacos, principalmente antidepressivos e benzodiazepínicos, e na psicoterapia que pode ser das mais diversas modalidades podendo focar nos aspectos de aprendizagem e condicionamento próprios da ansiedade patológica. Podemos observar que apesar de avanços recentes no manejo e na compreensão desses transtornos, o tratamento da ansiedade ainda constitui um desafio para a prática clínica.
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Nós aprofundaremos
sobre cada tipo de transtorno de ansiedade que segundo o Manual de Diagnóstico
e Estatística (DSM) da Associação Psiquiátrica Americana e a Classificação
Internacional de Doenças (CID) da Organização Mundial da Saúde são os: transtorno
de pânico, transtorno de ansiedade generalizada, fobia social, mutismo
seletivo, fobias específicas, transtorno de estresse pós-traumático e
transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).
Guilherme Pimentel
Guilherme Pimentel
RAMOS, RT.
Transtornos de ansiedade. RBM rev. bras. med; 66(11). 2009. Disponível em
<http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=4131>.
Acesso em 21/05/2015
PITTA, JCN.
Transtornos de ansiedade. RBM rev. bras. med; 68(12). 2011. Disponível em <http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=4934>.
Acesso em 21/05/2015.
CASTILLO, ARGL. et al. Transtornos de ansiedade. Rev. Bras. Psiquiat. 2000. Disponível em
<http://www.scielo.br/pdf/rbp/v22s2/3791.pdf>. Acesso em 21/05/2015.
MENEZES, GB. et al. Resistência ao tratamento nos
transtornos de ansiedade: fobia social, transtorno de ansiedade generalizada e
transtorno do pânico. Rev. Bras. Psiquiatr. 2007. Disponível em
<http://www.scielo.br/pdf/rbp/v29s2/a04v29s2.pdf> Acesso em 21/05/2015.
Poxa mano, um texto de fácil compreensão e bastante esclarecedor. Muito boa a abordagem sobre ansiedade. Abraços
ResponderExcluirobrigado
ExcluirMuito interessante. Com uma linguagem simples e acessível foi possível compreender a ansiedade e quando ela se torna patológica. Parabéns ao grupo!
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